Wells Fargo Investment Banking San Francisco
Nova York Enquanto Wall Street se refaz em um antigo pátio ferroviário no extremo oeste de Midtown Manhattan, um nome surpreendente está liderando o caminho.
Wells Fargo & Co (WFC.N), o credor baseado em São Francisco conhecido por seu negócio bancário de varejo, escolheu espaço para uma operação de negociação para usar como base para um ataque furtivo no mundo bancário de investimento.
A oferta para mais negócios de mercados de capital - desde a assessoria em negócios e questões de segurança até derivados de negociação - é um movimento potencialmente arriscado pelo terceiro maior banco dos EUA por ativos.
O boom-and-bust de Wall Street oferece taxas lucrativas se Wells Fargo pode pegar negócios deixados para trás por rivais na sequência da crise financeira de 2008, mas a negociação traz riscos extras e volatilidade.
Jonathan Weiss, que dirige a divisão de investimento e negociação de Wells Fargo, disse que os planos do banco eram deliberadamente discretos.
"Não vamos entrar em coisas que vão mudar rapidamente ou dramaticamente o nosso negócio", disse à Reuters em uma entrevista telefônica no início deste mês. "É apenas um acúmulo consistente e lento. Adicione uma pessoa aqui, adicione uma pessoa lá."
Apesar do tom mutado de Weiss, Wells Fargo fez alguns movimentos de gravação.
Em dezembro anunciou um acordo para comprar 500, 000 pés quadrados - ou 10 campos de futebol - de comércio e espaço de escritório no desenvolvimento Hudson Yards de Manhattan. Seus vizinhos incluirão a empresa de private equity KKR & Co e a mídia titan Time Warner Inc.
No início deste mês, ele clinched o que é esperado para ser sua mais lucrativa fusões e aquisições (M&A) atribuição em pelo menos uma década. E adquiriu uma licença para o comércio de derivados de crédito, para que possa aproveitar o reavivamento na demanda por um produto que começa a superar sua associação com a última crise financeira.
Wells Fargo construiu-se no banco mais valioso do mundo - com um valor de mercado de US $ 243 bilhões - na sequência da crise financeira em parte porque não dependia de comércios arriscados ou derivados complexos para transformar um lucro.
Sua abordagem tranquila pode ser um reconhecimento de que os investidores são cautelosos de negócios potencialmente arriscados Wall Street e podem marcar suas ações, que atualmente comercializam em um prêmio para outros grandes bancos dos EUA, como JPMorgan Chase & Co (JPM.N).
"Se eu sentisse que o banco estava fazendo um grande empurrão bancário de investimento, eles precisariam fazer um bom trabalho de explicar por que não os tornou mais arriscados", disse Thomas Russo, sócio-gerente da Gardner, Russo & Gardner, 43o maior acionista do banco. "De outro modo, teria de revisitar as propriedades."
Weiss disse que não havia motivo para alarme.
"Nosso ritmo de crescimento não é tão significativo em relação ao crescimento global que o banco experimentou que os acionistas precisam estar preocupados que de alguma forma estamos crescendo um enorme conjunto de riscos", disse ele.
O maior acionista de Wells Fargo, Warren Buffett - que criticou o uso excessivo do sistema financeiro de derivados - parece estar a bordo dos planos do banco. Sua Berkshire Hathaway Inc aumentou sua participação para 10 por cento de acordo com os registros regulatórios na segunda-feira. Buffett recusou comentar se ele acha que o banco vai se tornar um investimento mais arriscado.
OLD-SCHOOL, NOVA CONSTRUÇÃO
Wells Fargo ainda está focado em seu negócio tradicional de emprestar aos consumidores e corporações e gerenciar o dinheiro das pessoas.
Negociação e investimento bancário representaram apenas 4,6% das receitas de Wells Fargo 2015, com parte da negociação vinda de fora da divisão de valores mobiliários, de acordo com uma porta-voz.
Isso se compara a cerca de 26 por cento para JPMorgan, contando apenas negociação em sua unidade de banco de investimento, de acordo com seus ganhos de fim de ano. Wells Fargo vê market share up para apreensões como credores como Deutsche Bank AG (DBKGn.DE) e Barclays Plc (BARC.L) reduzir os seus negócios bancários de investimento em resposta aos regulamentos de pós-crise difíceis.
